Como foi anunciado no convite anterior, no dia 20 de novembro dia da consciência negra, os profissionais da escola, alunos e responsáveis tiveram sua consciência ampliada para as possibilidades reais de articulações da escola com a comunidade.
Aos participantes do evento que vestiram a camisa e aqueles que ainda trazem no peito seu belo desenho, vale lembrar que o criador da logomarca que ilustrou não só a camiseta como também o cartaz e o folder é o Rafael Borges ex-aluno da escola e atualmente aluno do Integrado.
E num sábado iniciado em uma bela manhã ensolarada de atividades diversificadas nos deixou a possibilidade da observação a partir dos registros fotográficos recheados de ações do quanto é necessária a articulação de eventos semelhantes de maneira mais freqüente em que o crescimento da escola completa os anseios da comunidade.
Grupo de profissionais da SEMEC.
Atividade de ginástica laboral com as professoras Soane e Denize Salgado.
Não é a primeira vez em que ações pedagógicas primorosas são tecidas pelas mãos talentosas de pessoas que transbordam criatividade. Vale destacar o valor da composição pela qual fomos presenteados no início da manhã pela performance "A Moça Fuxiqueira", uma apresentação completa por envolver todas as expressões que compõem o universo das principais linguagens artísticas iniciando pela Literatura a partir da criação de um livro de pano de autoria da professora Glória Queiroz que traz elementos das Artes Visuais presentes em suas ilustrações tecendo uma reflexão ambígua entre o artesanato a partir do qual é produzido o fuxico, pequenos adereços feitos de tecido, com a prática do fuxico, a fofoca, a intriga. A partir desta idéia os alunos desenvolvem momentos de Teatro em uma encenação inicial que culmina em Dança. Entre tan tan tantas expressões não poderia faltar a Arte da Música com os tan tan tans dos tambores do grupo parafolclórico Kararaô criado e coordenado pela inciativa talentosa e solidária do Andrey Bethoven autor da composição, não só da melodia mas também da adaptação do texto do livro à canção, tudo isso foi mostrado numa só apresentação.
Alfredo Garcia, escritor e jornalista de volta ao bairro em que viveu durante a infancia.
Anselmo artista e pai de aluno, componente da Banda Senta Peia , com o auxilio luxuosos de um primoroso flautista, o Expedito e da percussão do Grupo Kararaô.
Professoras da Educação Infantil da Unidade Pedagógica Santa Rita com contação de história.
Grupo Randow Free fazendo o sucesso com a galera jovem apresentando dança em estilo freestep, é comum em suas apresentações levantar a vibração da juventude atenta e participativa. O grupo é composto por alunos alunos que estudam na escola Estadual Integrado e na apresentação tivemos a presença de Cácio Brito, Leo Souza, Thiago Cavalcante, Hugo Lobo e Bruno Portilho.
Elizama, Paola e Axel ex-alunos da escola inseridos na programação.
Origami oficina de dobraduras
Entrevista com a diretora da escola Diana Souza para a TV Cultura. Ações como essa são dignas de divulgação .
Barraca da SESMA em parceria com atividades do "Dia D contra a Dengue".
Pula-pula liberado para a felicidade da garotada presente.
Participação em parceria do Exército Brasileiro.
Professor de Geografia Antonio Figueira em homenagem póstuma ao mestre Verequete, uma das figuras mais importantes para o parafolclore paraense com apresentação de dança com alunas Antonia, Jaqueline, Priscila Trindade, Priscila Cristina, Larissa, Luanda das turmas da tarde.
Professoras Astrides Lustoza da bibliotecae Lucileide Gabriel da educação infantil e da EJA juntas em declamação do texto "A Escola" de Paulo Freire".
E enquanto atração de enceramento, dispensando a aparelhagem sonora contratada e tomando com toda propriedade e vigor o espaço de outras apresentações que ainda aconteceriam, não incluída na pauta, mas já prevista, com toda sua poética, a chuva surgiu em grande espetáculo apresentando sua canção de protesto, acompanhada por um celestial naipe de percussão instalado e estalando entre raios e trovões.
As flautas dos ventos em sopros vigorosos acompanhavam sua coreografia entre a dança das árvores nos fazendo ouvir sua canção sem letras, mas com mensagem ambiguamente clara entre tantos talvezes nos dizendo com certeza do quanto é necessário olhar mais para o alto, para o céu, para o infinito de nós mesmos e buscarmos a elevação de nossa condição, pois do contrário as forças da natureza continuarão encerrando, infelizmente nem sempre de maneira não tão bela, outras atividades ou eventos que a fragilidade e falta de coesão humana ainda não se encontram suficientemente preparados para superar.
E num evento da educação promovido por educadores acredito que a chuva também veio não só ser atração para um público que a tanto não sentia tão de perto o vigor de seu show entre hard core, darc, lírico, mas também veio se inserir no processo ensino-aprendizagem que extrapola os espaços escolares. Aos sedentos de arte houve muita água diluída em aquarelas de todas as nuances colorindo os movimentos e acentuando os sons. Aos sedentos, de educação muito houve para ouvir, banhar-se, lavar as mentes e sentimentos, saciar a sede.